A obesidade infantil é, segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI. O sobrepeso e a obesidade são o quinto fator principal de risco de disfunção no mundo. A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso entre bebês e crianças de até 12 anos de idade. A criança é identificada como obesa quando seu peso corporal ultrapassa em 15% o peso médio correspondente a sua idade.
As causas são muitas, mas pesam os hábitos alimentares baseados no fast food, salgadinhos e guloseimas e as horas passadas em frente da televisão ou computador além de problemas psicológicos. São raros os distúrbios hormonais ou genéticos que levam à obesidade e A preocupação vai muito além da estética. Muitas crianças com excesso de peso apresentam alterações nos níveis de colesterol, de triglicérides (alterações tais que anteriormente eram raras em crianças e hoje estão cada vez mais frequentes) e essas crianças tem uma predisposição muito maior de desenvolver doenças como diabetes e problemas cardiológicos, além da obesidade interferir até na formação do esqueleto ósseo. Fora todos esses problemas de saúde essas crianças podem sofrer de discriminação pelos companheiros e ser alvo de brincadeiras de mau gosto. O controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade física e mudança dos hábitos alimentares de toda a família.Olha que interessante: o tecido gorduroso é uma glândula ativa e não um tecido inerte.
A gordura produz muitos hormônios, varias proteínas bioativas que protegem nosso corpo e conferem saciedade, através da produção da leptina pelo tecido gordurosos. Mas na obesidade, a produção dessas substancias fica comprometida. Isso porque a insulina liberada no obeso para tentar controlar os níveis de açúcar produz efeitos deleterios ou seja ruins no paciente obeso, um deles é a pressão alta, a própria resistência insulinica, q pode levar ao diabetes e a formação placa de ateroma Tanto em adultos quanto em crianças tratamento para crianças obesas?
A obesidade infantil é uma doença e merece ser tratada de forma adequada e específica O tratamento da criança obesa começa pela modificação dos hábitos alimentares da família. Ninguém faz regime sozinho numa casa, muito menos uma criança. Não adianta a mãe dizer que bolacha recheada que está no armário é para o irmão, que é muito magrinho. O tratamento inclui a família inteira. É pai, mãe, irmãos, todos comendo o mesmo tipo de alimentação saudável. É importante incentivar ao máximo a prática de atividade física aeróbica – nadar, correr, andar de bicicleta, ou até mesmo caminhar – pelo menos três vezes por semana, no mínimo por uma hora. Mas exercício físico sem a dieta alimentar não adianta para os casos de obesidade, precisa sim restrições alimentares.
A melhor arma contra a obesidade
Mas a melhor arma contra a obesidade infantil é sem dúvida a prevenção:
A prevenção da obesidade infantil se faz através da introdução de bons hábitos alimentares, além disso é importante o estímulo ao exercícios e brincadeiras que gastam muita energia.
A obesidade infantil afeta cada vez mais crianças e por isso é importante a prevenção para evitar complicações na adolescência e na vida adulta.
- A prevenção da obesidade infantil envolve:
- Boa alimentação da grávida, que deve dar preferência ao consumo de alimentos com baixo teor de gordura e de açúcar, evitando por isso alimentos industrializados;
- Amamentação do bebê exclusiva com leite materno até os 6 meses de vida;
- Dar preferência ao consumo de frutas, legumes e carnes magras quando o bebê começar a alimentar-se com alimentos sólidos;
- Evitar dar a experimentar às crianças até os 2 a os de idade os doces e alimentos ricos em gordura. Este cuidado é importante para que a criança aprenda a gostar de alimentos naturais que são mais saudáveis e tem um sabor menos intenso do que os industrializados.
É aconselhado alimentar a criança de 3 em 3 horas, sempre com alimentos saudáveis. A pratica de atividade física adaptada para a idade é aconselhada.
Não quer dizer que a criança jamais poderá ter o prazer de comer essas guloseimas, claro que pode, mas com parcimônia, sendo isso uma exceção e não a comida de todo dia.
Para finalizar entendo que muitas vezes os pais querem proporcionar aos filhos aquilo que eles não tiveram na infância, como refrigerantes, chocolates, bolachas recheadas. Mas quando isso passa a afetar a saúde do seu filho esses hábitos devem ser revistos porque cuidar da alimentação do seu filho também é um gesto de amor.